″Ser campeã na Islândia com o número 28, dia em que a minha mãe faleceu, foi especial″
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Ana Bral, médio de 26 anos, emigrou pela primeira vez há dois anos, teve uma época de adaptação no Sindri e na última venceu o campeonato, com as cores do Fram Reykjavik, um clube com apenas três anos de existência. Diz-se feliz na Islândia, mas no futuro não descarta um regresso a Portugal.
Ana Bral vive dias de glória na Islândia, depois de um primeiro contacto que não foi muito positivo com o futebol nórdico. A médio emigrou há dois anos para o Sindri, onde pouco jogou e na última época representou o Fram Reykjavik, tendo conquistado o título de campeão.
“O Fram criou a equipa há três anos, esta foi a terceira época do clube, o primeiro título para a equipa feminina. Quando começámos a época, metemos na cabeça que seria jogo a jogo até ao final do campeonato, e assim foi, jogo a jogo fizemos a nossa história e fomos campeãs. Obviamente que todo o jogador, joga para ganhar títulos, não vou negar que era um objetivo”, revelou Ana Bral a O JOGO, recordando que a aventura na Islândia não começou da melhor forma.
“A primeira época [Sindri] foi quase como de adaptação, de aprendizagem, as coisas não correram tão bem. Esta segunda época foi diferente, reencontrei-me, voltei a sentir o gosto de jogar futebol, a equipa, os treinadores, todos os elementos ligados ao clube, foram excecionais comigo, para que nada me faltasse. O Alberto que também sempre fez questão de estar presente para que tudo corresse bem esta temporada, foram todos fundamentais para o meu crescimento enquanto jogadora”, explicou, ela que em 16 jogos, apontou quatro golos e fez 22 assistências, acrescentando que esta também foi uma temporada especial por outro motivo.
“O primeiro jogo de treino que fiz pelo Fram mandaram-me uma camisola e era o número 28 [dia que a minha mãe faleceu], desde esse dia que disse para mim mesma, que ia jogar com o 28. Este troféu teve um sabor especial também devido a isso, pois devo tudo a ela”, sublinhou Ana, que no currículo também conta com um campeonato, uma Taça de Portugal e uma Supertaça, tudo ao serviço do Futebol Benfica.
“Sempre quis jogar fora de Portugal, e era o sonho da minha mãe ver-me fora de Portugal a fazer o que eu mais gosto. Então assim que surgiu a oportunidade, pensei para mim mesma que era a altura de embarcar nessa aventura. Agradeço desde já a colaboração do Alex Godinho e da minha querida Geórgia pela ajuda que me deram, e por na altura o meu empresário Paulo Valente aceitar a parceria”, lembrou, terminando o discurso ao dizer que se sente feliz na Islândia, mas no futuro, a jogadora de 26 anos, não descarta um regresso a Portugal.
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